segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Hora do Planeta

( Segunda etapa para a AV2 )

Sei que deveriamos postar ideias que particem das cidades, porem essa e uma iniciativa da ong WWF. Atualmente, esta iniciativa conta com a participacao de 88 paises, com centenas de cidades, no site oficial e possivel se informar sobre o evento e quem participa.

http://www.earthhour.org/

Postado por Igor Fernandes

Meninos do Jusa

( Segunda Etapa para a AV2 )













Resultado da parceria entre a escolinha de futebol Jusa Fonseca e a Somasa, o Projeto Meninos do Jusa atende a mais de 80 crianças em situação de vulnerabilidade social já em seu primeiro ano de atividade.

O projeto consiste em atividades esportivas e de lazer no turno inverso ao da escola, contribuindo para a redução da evasão escolar e para a melhora no rendimento dos alunos.
O esporte faz bem para a saúde física e mental, eleva a auto-estima, cria laços sociais e reforça nas crianças noções importantes como disciplina e esportiva.
O projeto é mantido através de contribuições, que são usadas na aquisição de material esportivo e no transporte das crianças.
É a Somasa, consciente do seu papel na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Líderes devem selar acordo climático pessoalmente, diz Brown

LONDRES (Reuters) - Os líderes mundiais precisam mediar pessoalmente a negociação do acordo climático global a ser definido na reunião de dezembro da ONU em Copenhague, disse nesta segunda-feira o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.

Ele é um dos poucos líderes das principais economias que anunciaram a intenção de ir à conferência de 7 a 18 de dezembro, onde ministros de Meio Ambiente do mundo todo assinarão um tratado que prorrogue ou substitua o Protocolo de Kyoto -- o que inclui metas de reduções das emissões de gases do efeito estufa nos países desenvolvidos e ajuda aos países pobres para se adaptarem à mudança climática.
"O sucesso em Copenhague ainda é alcançável. Mas, se falharmos, a própria Terra estará em risco", disse Brown a representantes de 17 das principais nações poluidoras do mundo, reunidos em Londres.
As negociações se arrastam em meio a propostas complexas e um clima de desconfiança mútua entre países industrializados e em desenvolvimento.
"Nas semanas que restam até Copenhague e nas duas semanas de conferência em si irei trabalhar incansavelmente com outros líderes para negociar um acordo", disse Brown. "Tenho dito que irei a Copenhague, e estou encorajando-os a assumir o mesmo compromisso."
Muitos analistas e políticos duvidam que o mundo possa chegar a um acordo até dezembro, argumentando, por exemplo, que os EUA ainda não terão aprovado uma legislação interna que lhe permita fazer uma oferta sólida na questão das emissões.
O processo de negociação, lançado em 2007 na Indonésia, esbarra particularmente no tamanho dos cortes a serem feitos pelos países ricos até 2020, e na quantia que eles pagarão aos países pobres para que estes reduzam suas próprias emissões e se preparem para os piores efeitos do aquecimento global.
"Os líderes devem se envolver diretamente para superar o impasse", disse Brown. "Acredito que o acordo em Copenhague é possível. Mas nós devemos francamente enfrentar o simples fato de que nossos negociadores não estão chegando a um acordo com a rapidez suficiente."
A reunião de Londres busca formas de transformar a colcha de retalhos das propostas nacionais em um acordo internacional, e também discute questões de financiamento climático e cooperação tecnológica, disse no domingo Todd Stern, principal representante dos EUA para questões climáticas.
Stern não confirmou se os EUA irão levar a Copenhague propostas concretas de redução de emissões ou de financiamento aos países pobres.


Fonte : Globo.com

Como escolher um modelo de carro que tenha o menor impacto ao ambiente e à saúde?

Até poucos meses atrás, o consumidor brasileiro não tinha como escolher um carro mais ecológico. Os índices de emissões eram secretos aqui,ao contrário do que ocorria nos Estados Unidos, Japão e Europa. Mas tão importante quanto a disponibilidade desses dados é fazer a leitura correta dos índices. As duas classificações mais recentes divulgadas pelo governo lançaram luz sobre os gases que saem dos escapamentos, mas também trouxeram dúvidas sobre os motores bicombustíveis. A Nota Verde criada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) leva em conta as emissões de gases nocivos à saúde, enquanto o índice de dióxido de carbono (CO2) avalia o impacto em relação ao aquecimento global.












Se neste último índice o álcool vai bem – pela absorção de CO2 pela cana-de-açúcar –, nos demaisgases esse combustível depende do acerto de fábrica que cada montadora faz. É por isso que um modelo como o Fiat Mille é bem avaliado com álcool, enquanto o VW Gol recebe melhor nota com gasolina. “Na hora de calibrar o motor, é possível melhorar seu desempenho com um ou outro combustível”, diz José Roberto Machado, da fabricante de motores FPT.

Sendo assim, a escolha de um modelo não deve levar em conta só um desses dois novos índices, ou a nota do programa de etiquetagem veicular. Um carro com boa Nota Verde lança menos gases nocivos à saúde, mas pode ter alto consumo de combustível, emitir mais CO2 e ser mais prejudicial ao planeta. “Em uma cidade como São Paulo, a preocupação com os gases da Nota Verde é maior que em regiões menos densas”, afirma a química Leila Martins, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Acesse o site do Ibama e faça a melhor escolha. Para você e para o ambiente.


BOLETIM DA FROTA

- NOTA VERDE - leva em conta três gases nocivos e causadores de poluição:

* Monóxido de carbono (CO): resultado da queima incompleta de combustível, provoca dor de cabeça e redução da capacidade respiratória;

* Hidrocarbonetos (HC): podem provocar câncer e formam ozônio (O3), nocivo quando respirado pelo homem;

* Óxidos de nitrogênio (NOX): formam ozônio e névoa, irritando os olhos e o sistema respiratório;

- EMISSÃO DE CO2 - tem relação direta com o consumo de combustível Dióxido de carbono (CO2): fruto da queima completa de combustível, não é diretamente nocivo ao homem, mas é o principal causador do efeito estufa:

* Fora de classificação: para seguir padrões internacionais, o Ibama tirou os aldeídos (CHO) do cálculo;

* Aldeídos: resultado da queima de álcool, provocam irritação nos olhos e no sistema respiratório.

domingo, 18 de outubro de 2009

Vídeo Campanha TicTacTicTac - Adaptação


http://www.tictactictac.org.br/


Postado por Rosimeri

Vídeo Campanha TicTacTicTac - Hora de agir pelo clima


http://www.tictactictac.org.br/


Postado por Rosimeri

TicTacTicTac - hora de agir pelo clima












Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA, na sigla em inglês) é fruto de uma aliança inédita de organizações não-governamentais, sindicatos, grupos religiosos e pessoas que tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e a opinião pública para que os governos se posicionem e estabeleçam metas ambiciosas e justas em prol de decisões concretas para combater as causas das mudanças climáticas e amenizar seus efeitos.


O objetivo da campanha é consolidar uma série de ações em diversos países, que culminarão em uma plataforma de orientações e reivindicações a ser apresentada durante a COP-15, realizada de 7 a 19 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca. A campanha mundial GCCA está sendo implementada com prioridade em alguns países importantes para o êxito das negociações, ou seja, para que tais países tenham posições e compromissos mais efetivos e adequados para salvar o planeta da catástrofe climática. A lista desses países inclui Brasil, Japão, Canadá e Polônia (que preside o processo de preparação da COP antes de Copenhague).


Ainda é tempo de evitar o pior, mas é preciso agir imediatamente! A transição para uma economia de baixo carbono pode trazer grandes benefícios, mas isso depende de como agirmos agora.


O Brasil tem papel fundamental nessa luta, já que é um líder nas negociações internacionais, mas também um dos maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa. Mas sua postura ainda é tímida quando se trata de assumir decisões firmes e ousadas para sanar o problema. Falha também ao não dar o exemplo, colocando em prática no país, todo o discurso que apresenta no exterior.


Por isso nós, abaixo-assinados, reivindicamos que - além de implementar as necessárias políticas nacionais - as autoridades brasileiras assumam JÁ o compromisso de defender ativamente no plano internacional o avanço para um acordo climático global que possa, no mínimo:


- Garantir que o aquecimento global ficará bem abaixo dos 2oC em relação à média histórica, estabelecendo metas e mecanismos para que, antes de 2020, comecem a decrescer as emissões globais de gases do efeito-estufa.
- Reduzir as emissões dos países desenvolvidos em pelo menos 45% até 2020, frente aos níveis de 1990.
-Estabelecer objetivos mensuráveis, verificáveis e reportáveis para redução substancial das emissões de países em desenvolvimento emergentes e em rápido crescimento econômico, viabilizados por medidas apropriadas a cada país.
- Apresentar medidas concretas de mecanismos e compromissos de aportes financeiros para apoiar países em desenvolvimento na estabilização e posterior redução de emissões, e na sua adaptação às mudanças climáticas.
- Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal), justos e aplicáveis a curto prazo.
- Promover a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.






Postado por Rosimeri

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Aquecimento e Mobilidade: O que está acontecendo?


Postado Por Rosimeri

MMA desafia: passe um dia sem sacolas plásticas

Para incentivar a consciência ambiental nos brasileiros, o Ministério do Meio Ambiente propôs comemorar o Dia do Consumidor Consciente em
15 de outubro, sugerindo um desafio para todos nós: passar o dia inteiro sem utilizar, sequer, uma sacola plástica.


No embalo da campanha “Saco é um saco. Pra cidade, pro Planeta, pro Futuro e pra Você”, o MMA – Ministério do Meio Ambiente lançou mais uma iniciativa para inibir o consumo de sacolinhas plásticas no país: é o Dia do Consumidor Consciente. Comemorada no próximo dia 15 de outubro, a data representa um desafio para todos os brasileiros: recusar, durante, no mínimo, 24 horas, as sacolas plásticas.

A ideia é estimular a consciência ambiental nos consumidores, incentivando-os a adotar novas alternativas na hora das compras, como, por exemplo, as sacolas retornáveis. Segundo o MMA, por ano, são distribuídas, no mundo, entre 500 bilhões e um trilhão de sacolas plásticas. Aqui no Brasil, estima-se que sejam consumidas 1,5 milhão delas, por hora.
Em uma conta rápida, é possível constatar que os brasileiros chegam a usar 36 milhões de sacolas plásticas em, apenas, 24 horas. Sendo assim, zerar esse consumo durante, pelo menos, um dia – como está propondo o MMA –, já representa uma grande ajuda para o meio ambiente.


E aí, você vai aceitar o desafio e adotar hábitos de consumo mais conscientes?













Fonte : Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável - 13/10/2009

Sabão reciclado.












Para conscientizar a população e evitar que o óleo de cozinha seja jogado no lixo comum, agentes passam em cada domicílio recolhendo o material e trocando-o por sabonete.
Em parceria com o Instituto Triângulo, a Bunge Alimentos colabora com o projeto "Vamos trabalhar para cuidar do Meio Ambiente", que prega a conscientização ambiental, o consumo consciente e a inclusão social na sociedade.

Analisando as diretrizes estabelecidas pela Agenda 21, o Instituto percebeu que a forma como o óleo de cozinha era jogado fora (pelo ralo) poderia provocar graves problemas à natureza. Para contorná-los - e conscientizar a sociedade -, concluíram que seria mais efetivo passar de porta em porta nos domicílios explicando como pequenas mudanças no dia-a-dia podem ajudar na questão ambiental.
Como o Instituto se preocupa também com a reutilização de materiais, os agentes passam nas casas e recolhem o óleo de cozinha usado, encaminhando para reciclagem na usina da própria ONG. Lá, o produto é processado para se tornar em sabão ecológico, que é vendido para a população e as empresas parceiras, garantindo a sustentabilidade das equipes e da usina.
Os agentes conscientizam a sociedade e recolhem outros produtos além do óleo de cozinha. As pilhas e baterias usadas - que, se jogadas no lixo comum, podem contaminar o solo dos aterros - são encaminhadas para uma reaproveitadora. As roupas e calçados são selecionados e distribuídos entre a população carente por meio de bazares beneficentes.
O foco da ação é o Grande ABC, em São Paulo. A meta da parceria entre o Instituto e a Bunge é atingir 270 condomínios em um ano, o que equivale a aproximadamente 22 mil famílias.

Saiba o que fazer com óleo de cozinha reciclado












O sabão em barra é o principal produto obtido, mas também é possível fazer biocombustível e resina para tintas. Além de reaproveitar os materiais, a reciclagem do óleo também preserva o meio ambiente (veja o infográfico), porque evita a poluição das águas, a morte da fauna aquática, a contaminação do solo e o efeito estufa.


DESCARTE ERRADO

No ralo

Quando é jogado no ralo da pia da cozinha, o óleo causa muitos males. O primeiro deles é o entupimento dos canos da residência.

Na água

Se descartado em rios ou lagos (ou se o esgoto não é tratado), 1 litro de óleo pode contaminar 1 milhão de litros de água.

No solo

O óleo pode impermeabilizar a terra e agravar o efeito estufa, pois sua decomposição libera gás metano.

RECICLAGEM

Purificação

Primeiro, o óleo usado para fritar alimentos é filtrado para ficar sem impurezas. Em seguida, é aquecido a 60ºC, em média.

Ativos Químicos

Ao atingir a temperatura, é levado a um misturador e filtrado novamente. São então adicionadas soda cáustica e outras substâncias.

Produto final

O líquido é colocado em fôrmas para esfriar e secar. Com a massa solidificada, são feitos cortes a fim de criar as barras de sabão.




Fonte : Por Beatriz Vichezzi


Revista Nova Escola - 07/2008

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Brasil é 3º país em número de projetos de corte de CO2











O Brasil é o terceiro país do mundo em número total de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), atrás somente da China e da Índia. Os projetos são uma forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global, em países em desenvolvimento. O corte de emissões ocorre, por exemplo, com a implantação de tecnologias mais limpas ou a substituição de combustível poluente por outro menos sujo.

Os projetos fazem parte dos mecanismos de flexibilização previstos pelo Protocolo de Kyoto para que os países industrializados atinjam suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa e para que nações emergentes sejam incentivadas a serem mais sustentáveis.
Isso ocorre porque a diminuição das emissões pelos projetos cria a Redução Certificada de Emissões (RCE), espécie de títulos que podem ser comercializados no mercado global. Como os países industrializados precisam cortar cerca de 5% de suas emissões de gases-estufa até 2012, eles podem adquirir esses títulos para auxiliar no cumprimento de suas metas.
Até agora, existem 5.430 projetos de MDL no mundo. Desse total, o Brasil responde por 417 (8%). A China e a Índia estão na frente, com 37% e 27%, respectivamente. E atrás do Brasil estão México (4%) e Malásia (3%).
Em relação ao potencial de redução de emissão com os projetos, o Brasil também é o terceiro (6%). A China tem sozinha quase metade dos cortes de gases-estufa (48%). Segundo José Miguez, coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, isso ocorre porque os chineses usam muito carvão em sua indústria e para produção de energia, e sua substituição reduz as emissões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um atalho no gelo

Pela primeira vez na história, navios cargueiros fazem pelo Ártico a rota entre a Ásia e a Europa. A proeza é uma triste consequência do aquecimento global



Pouco espaço para caçar - A população de ursos-polares pode cair a um terço da atual até 2050


O triunfo humano sobre as forças da natureza é, desta vez, um triste sintoma da saúde do planeta. Dois cargueiros alemães estão prestes a se tornar os primeiros a navegar por inteiro a Passagem Nordeste, como é conhecido o trajeto via Ártico entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Essa rota marítima mais curta entre a Europa e a Ásia sempre foi um risco no mapa impossível de ser navegado.

Durante o verão, quando a camada de gelo da calota polar se retrai, somente comboios liderados por navios quebra-gelo trafegam pela imensa costa russa – e apenas por trechos curtos. Essa situação já tem data marcada para acabar. Salvo algum contratempo imprevisível, os dois navios, que já ultrapassaram os trechos mais difíceis, devem completar a viagem até o fim do mês. E aqui está a má notícia: a proeza dos cargueiros alemães só foi possível devido ao encolhimento progressivo da calota polar do Ártico, provocada pelo aquecimento global.

A rota do Ártico

A temperatura no Ártico aumentou 2 graus no último século, o dobro da média mundial. O resultado é uma espiral de derretimento que reduziu a camada de gelo permanente em 40%. "Quanto menor a área congelada, menor a capacidade de reflexão dos raios solares. Ou seja, à medida que a área gelada diminui, a região absorve mais calor, aumentando a temperatura e acelerando o derretimento do gelo", diz o glaciologista Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que já participou de três expedições ao Ártico. Em 2007 e 2008, a superfície congelada foi reduzida ao menor tamanho já registrado. A camada de gelo também está mais fina: sua espessura encolhe, em média, 17 centímetros por ano.
Toda a fauna adaptada ao clima único da região está ameaçada. As focas criam seus filhotes durante as primeiras semanas em placas de gelo flutuantes, para que acumulem gordura suficiente antes de se aventurar pela água gelada do mar. O degelo precoce dos glaciares pode resultar na separação prematura desses filhotes, diminuindo suas chances de sobrevivência. Estudos preveem que, devido à diminuição de seu território de caça, a população de ursos-polares estará reduzida a um terço da atual até 2050. Morsas, renas e baleias típicas da região também sofrem com os efeitos da mudança climática. Mas o impacto do derretimento dos polos não se limitará aos rincões frios do planeta. As calotas polares ajudam a manter o clima global ameno e alimentam as correntes marítimas, que redistribuem o calor pelo planeta. A Groenlândia, um imenso reservatório de água doce congelada, contribuiu sozinha para 20% do aumento do nível dos oceanos no século passado.
O paradoxo do aquecimento é que, conforme o gelo derrete, o Oceano Ártico se abre à navegação e viabiliza a exploração de riquezas até então intocadas. Estima-se que a região concentre 13% das reservas de petróleo e 30% de todo o gás natural do planeta. Cinco países que fazem fronteira com o Círculo Polar Ártico (Estados Unidos, Canadá, Rússia, Noruega e Dinamarca) disputam o controle desses recursos.
Construídos especialmente para a travessia de águas repletas de icebergs e blocos de gelo, os navios MV Beluga Fraternity e MV Beluga Foresight saíram em julho do Porto de Ulsan, na Coreia do Sul, levando 3 500 toneladas de materiais de construção para uma termelétrica na Sibéria. Se usassem a rota habitual, atravessando o Canal de Suez, no Egito, os barcos percorreriam 20 000 quilômetros até o Porto de Roterdã, na Holanda, o destino final das embarcações. A opção pela Passagem Nordeste fez com que a distância encolhesse 26% – o que representa uma economia de combustívelde 100 000 dólares por navio.
A empresa alemã Beluga, dona dos navios que cruzaram a Passagem Nordeste, já anunciou que vai mandar outros dois barcos para fazer o mesmo trajeto no ano que vem. Ainda levará tempo até que a rota seja considerada uma opção confiável para todos os tipos de cargueiro.
Mesmo com cascos reforçados para transitar num mar repleto de placas de gelo, os navios alemães foram acompanhados, por precaução, por pelo menos um quebra-gelo russo. Os cargueiros tiveram de parar por alguns dias no Estreito de Vilkitsky, o ponto mais ao norte da rota, até encontrar um trecho não coberto por gelo para poder seguir viagem. Apesar da mudança do clima, a região só é navegável durante três ou quatro semanas por ano. Devido às condições climáticas adversas e às placas de gelo de centenas de quilômetros que flutuam no oceano, a viagem continua uma aventura imprevisível.

Fonte : Thomaz Favaro : revista Veja 23/09/2009

Redução de gastos

Energia sob controle :

Desde julho passado, o Brasil conta com a etiqueta de eficiência energética para prédios Procel Edifica, similar ao selo já incorporado pelo setor de eletrodomésticos




 
 
 
 
 
 
 
 
O certificado, com índices que variam de A a E, é uma estratégia do governo federal e da Eletrobrás para reduzir o gasto em edifícios comerciais, públicos e residenciais – que respondem por cerca de 45% da energia elétrica consumida no país. “Em construções novas, o potencial de redução chega a 50%”, diz Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobrás.

Até 2012, a adesão ao programa será voluntária. Depois, vai se tornar obrigatória para prédios novos públicos e comerciais. “As construtoras desatualizadas provavelmente ficarão fora do mercado”, avalia Marcelo Takaoka, do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.
A análise dos candidatos (que inclui projeto, obra e operação) será feita por laboratórios cadastrados pelo Inmetro, seguindo os critérios conforme quadro.

PARA MORAR NUM CLASSE A

As regras para os imóveis residenciais chegarão em 2010, com critérios adaptados (o sistema de aquecimento do chuveiro, por exemplo, terá mais peso que o do ar-condicionado).
Francisco Vasconcellos, vice-presidente de Meio Ambiente do Sinduscon-SP, comenta os reflexos que poderão ser notados no mercado imobiliário:

-O selo de eficiência energética levará as construtoras a lançar empreendimentos mais sustentáveis.

- A pressão por parte dos compradores impulsionará as construtoras a buscar a melhor etiquetagem.

- Por causa da economia de energia elétrica, os condomínios tenderão a ficar mais baratos.


Fonte : Giuliana Capello  Revista Arquitetura e Construção - 08/2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lixo Eletrônico


  Um fotográfo americano registrou fotos das  consequências do nosso consumo exagerado.



 Carros batidos

 

Carregadores de Celular


Celulares


Placas de computadores

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aquecimento está encolhendo ovelhas na Escócia, diz estudo

Variedade selvagem de ilha remota está se tornando cada vez menor.Invernos menos rigorosos favorecem sobrevivência de bichos pequenos.


Fonte : g1.

Uma pesquisa britânica sugere que o aquecimento global está causando o encolhimento de um tipo de ovelha selvagem na Escócia. Os pesquisadores do Imperial College, em Londres, vinham estudando, desde 1985, a ovelha Soay, comum na ilha de Hirta, no arquipélago remoto de St. Kilda.

Em 2007, os cientistas divulgaram que o tamanho dos animais havia diminuído em média 5% - as pernas ficaram menores e o peso do animal teria caído. No estudo, publicado na edição desta semana da revista científica "Science", os pesquisadores explicam que esse fenômeno estaria relacionado com a mudança climática, já que os invernos menos rigorosos estariam ajudando ovelhas menores a sobreviver, resultando no que os cientistas chamam de uma “redução paradoxal de tamanho”.
"No passado, apenas as ovelhas e bezerros maiores e mais saudáveis que haviam acumulado peso durante o primeiro verão poderiam sobreviver ao inverno rigoroso de Hirta”, disse Tim Coulson, que coordenou o estudo. Ele explica que, por conta do aquecimento global, o capim para alimentação dos animais está disponível por um período maior de tempo nas ilha.
“As condições de sobrevivência não são tão desafiadoras – até mesmo as ovelhas que crescem mais lentamente têm a chance de sobreviver, e isso significa que animais menores estão se tornando cada vez mais predominantes na população”, disse Coulson.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores usaram uma fórmula criada pelo teórico evolucionista George Price para prever como um traço físico, como o tamanho do corpo, por exemplo, poderia mudar de uma geração para a outra.
Com base nessas informações, os cientistas puderam “reformular a equação” de Price e usá-la para descobrir o impacto de fatores externos no tamanho das ovelhas. O grupo identificou que o meio ambiente local tinha um impacto maior nos animais do que a pressão evolutiva para aumentar de tamanho.
Mãe jovem
O grupo de cientistas também identificou que as ovelhas mais jovens tendem a dar à luz bezerros menores – um fenômeno chamado por eles de “efeito da mãe jovem”.
Coulson afirma que esse fenômeno, combinado com as mudanças no meio ambiente, “suprimiu o que poderíamos esperar da seleção natural”. Os cientistas acreditam que o tamanho das ovelhas continuará diminuindo no futuro.
O próximo passo será ampliar nossa descrição sobre uma mudança que ocorreu no passado para um modelo de projeção”, disse Coulson. Ele conclui que ainda é cedo para afirmar se o tamanho dos animais irá diminuir tanto que as ovelhas poderão “caber no bolso” dentro de 100 anos.

AI denuncia que Shell segue violando direitos humanos na Nigéria

Anistia Internacional denunciou hoje que a companhia petrolífera Shell segue violando os direitos humanos na Nigéria e destruindo o meio ambiente, pelo que anunciou próximas mobilizações de protesto.

Embora a empresa assegura ser uma companhia social e respeitosa com o meio ambiente, segue violando os direitos humanos", advertiu hoje AI, que em junho passado já exigiu ao diretor de Shell (Peter Voser) que respeitasse esses direitos na região do Delta do Níger e que limpasse imediatamente os mais de 2 mil pontos de contaminação por petróleo.
Em seu relatório sobre a Nigéria, AI denunciou que as atividades da empresa no país africano destruíram grande parte dos terrenos cultiváveis, fonte principal de subsistência da população local.
"O povo tem que utilizar água contaminada para beber, cozinhar e lavar-se. Come peixe contaminado pelos hidrocarbonetos e outras substâncias tóxicas", acrescentou a ONG.
Além disso, AI explicou que "quando a cada ano se produzem vazamentos de petróleo e sua queima polui o ar, a população respira veneno. O povo se queixa de problemas respiratórios e de ferimentos na pele".
Para denunciar esta situação, uma caravana de jovens ativistas da Anistia Internacional cruzará a Suíça entre 12 e 18 de outubro, no marco de uma campanha internacional.
Os jovens visitarão colégios e organizarão espetáculos na rua, concertos e outras atividades diante dos postos de gasolina Shell.

Fonte : Reportagem do site Terra.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

5 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA


O destino da humanidade.



Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra, visando conseguir a vida sustentável no planeta.

É claro que todo dia deveria ser dia do meio ambiente. Não é porque temos uma data na qual o mundo inteiro celebra o bem comum que vamos deixar de lado a nossa luta nos outros dias do ano.

A educação para a sustentabilidade e a conscientização pública sobre as questões ambientais são essenciais. Sem um forte apoio global para uma mudança, haverá poucas chances de se abandonarem realmente as atuais práticas contrárias ao desenvolvimento sustentável.

Temos de agir. Cada um de nós deve fazer a sua parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro. Precisamos poupar os recursos naturais, combater o consumismo e jamais perder a fé de que podemos mudar o destino da humanidade.

Camila Bez da s. Silva

A fragilidade do homem de gelo
















Post : Sabrina Karen Santos , fonte : site da jovem pan


Nos grandes centros do mundo todo as intervenções urbanas ganham cada vez mais espaço, destaque e, acima de tudo, respeito.

Nele Azevedo, uma artista plástica brasileira, levou seu protesto para as escadarias do Gendarmenmarkt, em Berlim. Mil esculturas de gelo, com o formato de homem, foram expostas sob o sol escaldante do verão europeu como forma de chamar a atenção contra o aquecimento global e as mudanças climáticas. Os bonecos gelados derreteram em pouco mais de 30 minutos. “Eu acredito que a arte não pode fazer muito, mas pode tocar o coração das pessoas e talvez possa mudar alguma coisa dessa forma”, comenta Nele Azevedo.
O evento faz parte de uma campanha organizada pela WWF na Alemanha. A organização apresentou hoje um estudo concluindo que as consequências causadas pela rapidez em que as calotas polares estão derretendo são muito mais graves do que anteiormente estimadas.
Segundo o estudo, o aquecimento do Ártico pode resultar em inundações que colocam em perigo uma grande parte da população mundial. ”O ato de derreter o gelo mostra, verdadeiramente, um duplo efeito. Por um lado, o gelo está derretendo muito mais rápido, o que significa que não temos tempo, que é o ponto principal. E, em segundo lugar, mostra que cada um de nós também é afetado”, diz Eberhard Brandes, diretor executivo da WWF na Alemanha.

Descarte de pilhas e baterias é problema sério para meio ambiente

O Brasil é o único país da América do Sul que regulamenta a fabricação, venda e destinação final de pilhas e baterias. Com a entrada da Resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre estes resíduos, em vigor desde junho de 2001, o Ibama passou a fiscalizar esses limites. Ou pelo menos era o que deveria acontecer. Em Cuiabá, por exemplo, o gerente do órgão, Hugo Scheuer, declarou não estar a par do assunto, mas garantiu ser este seu próximo objetivo, por considerar o descarte destes resíduos um problema de grande amplitude. Mas, enquanto isso, o que fazer com pilhas e baterias, principalmente as de celulares, quando acabam? Esta dúvida é freqüente em toda a população.

Considerados tóxicos o lançamento desses resíduos em lixões, nas margens das estradas ou em terrenos baldios, compromete a qualidade ambiental e de vida da população. Os resíduos pesados, quando aterrados, migram para partes mais profundas do solo. Com isso podem atingir o lençol freático, contaminando a flora e a fauna das regiões próximas e ainda causar doenças que variam de lesões cerebrais a disfunções renais e pulmonares passando por distúrbios visuais e anemia. Segundo a Resolução 257, os fabricantes e importadores são os responsáveis pelo recolhimento do material e sua destinação final, o que deve ser fiscalizado pelos órgãos públicos ambientais. Mas em Cuiabá, apesar do site do Ministério do Meio Ambiente indicar o endereço de 28 postos, nenhum deles efetua o recolhimento, apenas duas empresas de celulares recolhem as baterias em seus postos de venda (Vivo e Americel), e a fiscalização do Ibama é inexistente.

A Resolução estabelece que as pilhas e baterias, após o seu esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Estas, por sua vez, devem repassá-las aos fabricantes e importadores, para que passem por procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. No artigo 13° está previsto que as pilhas e baterias, que atenderem aos limites previstos no artigo 6°, podem ser dispostas juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros sanitários licenciados. Mas, por falta de aterros licenciados, a maior parte das baterias e pilhas usadas, continuam tendo os lixões irregulares como destino, significando um risco para o meio ambiente e para as pessoas. Apenas 30% destes resíduos são reciclados. No Brasil uma empresa chamada 'Suzaquim' anuncia que detém um processo de reciclagem de baterias.

Dependendo do material de que são constituídas, pilhas e baterias podem ser jogadas em lixo doméstico. As pilhas secas, composta por zinco-manganês e alcalina-manganês, as mais consumidas para uso doméstico, têm, em sua maioria, operado nos limites estabelecidos pelo artigo 6° da Resolução 257.

As baterias de telefone sem fio, de filmadoras, de celular, ou outros tipos, normalmente recarregáveis, devem ser devolvidas às lojas. Os fabricantes estão obrigados a informar nas embalagens a necessidade ou não de devolução.

O Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns por ano, o que representa seis unidades por habitante. Deve-se lembrar que uma única pilha contamina o solo durante 50 anos. Circulam anualmente 10 milhões de baterias de celular, 12 milhões de baterias automotivas e 200 mil baterias industriais. Do total de pilhas e baterias consumidas no país, quase 70% são constituídas principalmente por zinco e cádmio, aproximadamente 30% por amônia e manganês. Ao se desfazer de pilhas e baterias usadas em local inadequado, pode-se contaminar o solo, a água e o ar. Através da cadeia alimentar, esse produto chega aos seres humanos, causando doenças que afetam o sistema nervoso central. Todos são considerados bioacumulativos - acumula-se no organismo ao longo do tempo.

Fonte: Bianca Arruda (Estação Vida)
Camila Bez da S. e Silva

Educação Ambiental Alternativa para um Futuro Politicamente Correto!!!!

A questão ambiental ainda é pouco conhecida pela população no Brasil e atinge basicamente as classes mais privilegiadas da sociedade. Poucos sabem, mas a Educação Ambiental já é lei no país. A Lei 9.795 de 27/04/1999 institui a Política Nacional de Educação Ambiental a qual reza que todos os níveis de ensino e da comunidade em geral têm direito à educação ambiental e que os meios de comunicação devem colaborar para a disseminação dessas informações. Até o momento pouco foi implantado nessa área.
Embora ainda não muito familiarizados com a consciência ecológica, os brasileiros se mostram dispostos a colaborar. CRESPO (1998) comprovou esse fato quando realizou uma pesquisa sobre meio ambiente, na qual entrevistou 2.000 pessoas e 90 líderes de vários setores, em 1992 e 1997. A população citou como principais problemas ambientais, o desmatamento e as queimadas (45%) e a contaminação dos rios, mares e oceanos (26%). Já os líderes em questões ambientais no país apontaram o saneamento e o lixo, seguidos de contaminação dos recursos hídricos. Eles também se mostraram dispostos a ajudar em campanhas de separação e reciclagem de lixo (72%), contra o desperdício de água (52%) e energia (41%) e no reflorestamento (27%). Mais da metade (59%) consideram a natureza sagrada e têm noção de que os danos ambientais causados pelo homem são irreversíveis e concordaram que o controle da natalidade é indispensável para o meio ambiente.
A preservação do meio ambiente depende de todos: governo, educadores, empresas, Organizações Não-Governamentais (ONGs), meios de comunicação e de cada cidadão. A educação ambiental é fundamental na resolução desses problemas, pois vai incentivar os cidadãos a conhecerem e fazerem sua parte, entre elas: evitar desperdício de água, luz e consumos desnecessários (REDUZIR, REUSAR e RECICLAR), fazer coleta seletiva, adquirir produtos de empresas preocupadas com o meio ambiente, cobrar as autoridades competentes para que apliquem a lei, tratem o lixo e o esgoto de forma correta, protejam áreas naturais, façam um planejamento da utilização do solo, incentivem a reciclagem entre outros.

Desperdiciooooo

No Brasil por se ter disponibilidade de recursos, o desperdício se tornou parte de nossa cultura, isso tanto para pobres quanto ricos.
20% dos alimentos são desperdiçados (desde a colheita até a mesa da comunidade) segundo o IBGE. Essas toneladas perdidas seriam suficientes para matar a fome de toda a população carente. Além disso, jogamos fora muito material reciclável (são despejadas na natureza 125 mil toneladas de rejeitos orgânicos e materiais recicláveis por dia). A cada tonelada de papel que se recicla, 40 árvores deixam de ser cortadas. Em ambos os casos o desperdício gera poluição ambiental.
50% da água tratada é desperdiçada no país. E o pior é que essa água retorna aos mananciais após o uso, sem tratamento e, novamente, retorna a nós para consumo após vários tratamentos com custos elevadíssimos. Entre os maus hábitos estaria a lavagem de carro, calçadas, roupas, banhos demorados, louças na qual é desperdiçada mais água do que o necessário, além de vazamentos. Uma gota de água caindo o dia inteiro corresponde a 46L (CRUZ, 2001).
Com relação à energia elétrica, os brasileiros desperdiçam meia produção anual de Itaipu ou 9,5% da média total anual (CRUZ, 2001). Como exemplo de desperdícios está o uso irracional de aparelhos elétricos e luzes acessas desnecessariamente. O uso racional poderá evitar a construção de novas barragens, que causam grandes impactos ambientais, apenas pela minimização dos desperdícios.

LIXO

Postado por Igor Fernandes.
http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/susana/sitedestino.htm

Neste link, e apresentado os tipos de lixo e o que fazer com o lixo organico para evitar impacto para o meio-ambiente.

Telhados verdes podem filtrar carbono
















Um estudo publicado pela Environmental Science e Technology mostrou que os telhados verdes podem filtrar da atmosfera 375 gramas de carbono por metro quadrado plantado. Isso significa que uma cidade com um milhão de habitantes poderia reduzir o equivalente a 10 mil caminhões por ano.

O ecotelhado, além de facilitar a drenagem da água em épocas de chuva, mantém uma temperatura fresca no local. Porém, para transformar o seu telhado em um verdadeiro jardim, não basta pegar uma escada, espalhar terra por todo o lado e fixar a grama. É necessário contratar uma empresa especializada para evitar problemas.
Se a sua residência é coberta por laje, é preciso impermeabilizá-la antes da obra. Já as construções de cerâmica precisam ser trocadas por compensado. Depois do local preparado, a terra e o adubo são aplicados. Para decorar, pequenos arbustos e flores são indicados.
A manutenção é similar a de um jardim comum e o custo por metro quadrado, em média, é de R$ 150.

Fonte : blog meio ambiente da jovem pan .

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mensagem do Blue Man Group sobre o aquecimento global




Postado por Rosimeri Farias
Para Administrando Verde

Sem a alta tecnologia disponível no Japão, as ilhas do Pacífico não conseguem evitar centenas de mortes pela fúria da natureza















"Reportagem extraida da revista Isto é Edição 2082 - 07 OUT/2009- materia escrita por Luciana Sgarbi"


Como numa fileira de dominós na qual basta derrubar a primeira pedra para que as demais também caiam, a semana passada foi marcada por intensos abalos sísmicos em quatro pontos do Oceano Pacífico. Na terça-feira 29, nas ilhas de Samoa Ocidental e Samoa Americana, casas e carros foram arrastados por gigantescos paredões de água em um tsunami com ondas de até dez metros. Pelo menos 170 pessoas morreram. Vinte e quatro horas depois, o alvo da natureza em fúria foi a cidade de Padong, na ilha de Sumatra. Ali, a situação se fez ainda mais dramática. Um forte tremor com magnitude de 7,6 graus na Escala Richter (que vai de 0 a 9) ceifou 1,1 mil vidas humanas. No mesmo dia, do outro lado do oceano, o sudeste do Peru foi atingido por um terremoto de 5,9 graus, sem causar maiores danos ou vítimas fatais.

Na quinta-feira 1o, os habitantes do mesmo arquipélago de Samoa viram-se novamente castigados com a chegada de mais um tsunami. As quatro localidades fazem parte do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma das regiões mais perigosas do mundo, onde se registram diariamente, em média, 20 tremores.
Essa área de 120 mil quilômetros quadrados é um ponto de convergência de placas tectônicas muito ativas. E os serviços de alerta falharam mais uma vez. "A tecnologia já permite a identificação de um grande tremor, mas o aviso chega sempre tarde demais", diz a sismóloga Célia Fernandes, do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP. Segundo ela, quanto mais próximo do epicentro o tsunami se formar, mais difícil será antecipar a sua chegada: "Foi exatamente o que aconteceu em Samoa. O tremor foi identificado, mas o tsunami formou-se rápido demais".
A pesquisadora explica que no Japão o serviço funcionou por causa da distância do epicentro. Foi possível prever até o tamanho das ondas que atingiram a costa, de cerca de meio metro. Das 170 mortes causadas pelo tsunami, dezenas ocorreram em Samoa Americana (território pertencente aos EUA), e mais de uma centena em Samoa Ocidental e sete na ilha de Tonga. O presidente americano, Barack Obama, declarou situação de desastre em Samoa Americana e liberou recursos e avião militar C-130 para o resgate. A União Europeia e a Cruz Vermelha somaram- se nos esforços.
Na ilha de Sumatra a tragédia foi mais intensa e o número de mortos, muito maior. Devido ao desabamento de hospitais, médicos realizavam cirurgias em estacionamentos e barracas. Com a queda das linhas telefônicas, a comunicação ficou ainda mais difícil, o que levou centenas de pessoas a lotarem o aeroporto da cidade de Padong em busca de informações sobre parentes e amigos. "Está sendo um grande e triste desafio", diz o médico americano David Lange, membro da organização de auxílio Surfaid International.
Os geólogos ressaltam que o tremor que abalou Padong aconteceu nas proximidades da mesma falha geológica onde ocorreu o tsunami de 2004, responsável por mais de 230 mil mortes. "Enquanto os sismógrafos não identificarem tremores com mais antecedência, o melhor a fazer é melhorar a estrutura dos lugares mais vulneráveis", diz a sismóloga Célia. Isso foi o que ocorreu no Japão, onde cientistas e engenheiros criaram um avançado sistema de molas empregado na fundação dos edifícios. Graças a ele, os prédios balançam por igual durante os tremores, o que evita desabamentos.
Nos EUA, a técnica é intercalar camadas de borracha natural e chapas de aço na construção. Já a Marinha chilena instalou no litoral do país, a 4.700 metros de profundidade, um sensor de pressão que capta os tremores e repassa as informações via satélite para o serviço hidrográfico da sua marinha.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O QUE É ESSA TAL BIODIVERSIDADE?

sBio + diversidade: se "cortamos" a palavra assim, já dá para entender um pouco o que ela quer dizer. Bio vem do grego Bios, e significa vida (uma biografia, por exemplo, é a história da vida de uma pessoa). E diversidade é variedade, diferença. Então, biodiversidade é a variedade da vida!

A biodiversidade está em todas as formas de vida que existem no planeta, dos hiperminúsculos micróbios às gigantescas baleias!
E não é só de bichos e plantas que a biodiversidade trata, não: essa palavrinha também fala de coisas menores…e maiores!
É que existem três níveis de biodiversidade: a genética, que trata dos milhares de genes de cada um dos organismos vivos, a de espécies, que diz respeito aos seres vivos "inteiros", e a de ecossistemas, que se refere às relações entre os seres vivos e o lugar onde eles vivem.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dicas ecologicas


*Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim!


*Evite o desperdício: cada garrafa plástica, as pet, demora 400 anos para ser decomposta.

*Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o comum, além de poupar as árvores.
                                     *A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia  consumida quando ele está em uso. Tire da tomada!
                                      
                                      * Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

                                 *Você sabia que cada brasileiro gera, em média, 600 gramas a um quilo de lixo por dia? Evite o desperdício.


*Evite desperdício: o papel demora cerca de 6 meses para ser degradado. Recicle, reaproveite!


*Um CD leva 450 anos para se decompor e, ao ser incinerado, volta como chuva ácida, como os plásticos.
 

*Um toco de cigarro leva cerca de 20 meses para ser decomposto. Ajude você e o mundo: pare de fumar!


*Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.