sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A um clique de distância

 Há um ano, o Instituto Voluntários em Ação, uma ONG de Florianópolis, colocou em prática uma forma inovadora de pôr em contato instituições que precisam de voluntários e pessoas dispostas a ajudar. Trata-se do site Voluntários on-line.

É uma nova oportunidade de fazer trabalho voluntário pela internet", diz Fernanda Bornhausen Sá, idealizadora do site. Acima, detalhe do sistema de buscas do Voluntários em Ação.

Como funciona: o site indica organizações para as quais se pode fazer trabalho voluntário. São 362 entidades cadastradas, de onze estados brasileiros. O interessado pode refinar a sua busca tanto pelo estado em que fica a instituição como por sua respectiva área de atuação. O site também possibilita que se prestem serviços on-line para a entidade escolhida.
A quem se destina: a pessoas que querem ajudar uma instituição, mas não sabem por onde começar. Os serviços on-line são uma opção para quem não tem tempo de se deslocar até a organização.
Quantos voluntários já encaminhou: 7 000, em um ano de atuação.
Por que vale a pena recorrer a esse serviço: além do fato de direcionar a pessoa, o site faz o cadastro de instituições que dispõem de toda a documentação legal em ordem. Ou seja, são sérias e idôneas.

ESMOLA, NÃO!

No impulso, você pode até achar que está fazendo a coisa certa. Mas dar esmola não ajuda ninguém. Muito menos uma criança. Pode ter certeza: por trás da coitadinha, existe sempre um adulto malandro. "Agindo assim, o que se faz é tornar a criança cativa dessa exploração e estimular sua permanência nas ruas", afirma o juiz Elio Braz Mendes, diretor da área de infância e juventude da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A exploração de menores fere o Estatuto da Criança e do Adolescente e também é crime previsto no Código Penal. Quem presencia esse tipo de cena no farol ajuda mais se denunciar. Há duas formas de fazer isso:
• recorrendo ao Conselho Tutelar de seu município ou bairro, quando a criança estiver sozinha, sem adultos por perto, ou
• indo diretamente à polícia, caso perceba a presença de um adulto suspeito de explorar o menor
Sim, você deve estar pensando: "e adianta?". Talvez não, mas pelo menos você estará fazendo a coisa certa






Fonte : Revista Veja ,21/10/2009 reportagem de Anna Paula Buchalla*

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